A juíza Junia Maria Feitosa Bezerra aceitou a denúncia feita pela Ministério Público e mandou para o banco dos réus os acusados de assassinar o estudante de Direito, João Pedro Lima Teixeira, 22 anos, no dia 17 de março, na zona Leste de Teresina. Victor Daniel Moraes Silva, Anderson Monteiro Silva e Daniel de Sousa Barbosa vão responder pelos crimes de receptação, roubo majorado e latrocínio.
No dia do crime, João Pedro estava a caminho de uma entrega quando foi abordado pelos criminosos que estavam em uma motocicleta. Ele tentou fugir da dupla, mas foi baleado, morrendo ainda no local. Horas depois do assassinato, a polícia prendeu Victor Daniel, apontado como autor do disparo que matou o estudante de Direito. Ele já tinha oito passagens pela polícia.
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Pedro Teixeira era um jovem sonhador, esforçado, dedicado e que vivia para o trabalho e a família. Ele mantinha com o pai uma empresa no ramo de cosméticos. O estudante, que completaria 23 anos no dia 21 de março, estava prestes a concluir o curso de Direito em uma faculdade particular da capital.
Também foi preso um dia após o crime, Anderson Monteiro Silva, de 21 anos, suspeito de ser o receptador dos objetos roubados que estavam de posse da dupla executora. O terceiro envolvido, Daniel de Sousa Barbosa, suspeito de apoio a dupla, facilitou a fuga dos indivíduos após a execução.
Familiares realizam vigília no dia do aniversário de João Pedro
Usando camisetas brancas e com cartazes pedindo “Justiça”, familiares e amigos do estudante de Direito, João Pedro Teixeira, realizaram uma vigília nesta terca-feira (21) no Parque da Cidadania, Centro de Teresina. O jovem completaria 23 anos hoje, mas teve sua vida interrompida após ser atingido com um disparo de arma de fogo durante uma tentativa de assalto na última sexta-feira (17) na zona Leste da capital.
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“Nunca tinha nos meus 43 anos de vida enfrentado um momento tão difícil. Ainda não consigo ter uma palavra [para definir o momento]. Quando tive um problema cardíaco, ele cuidou da nossa empresa. Um dia ele sentou do meu lado e pediu para fazer as entregas, já que eu não podia. Ele vivenciou tudo com a gente, mexendo com produção de eventos. Ele viveu intensamente. Esses dias sem ele, parece que desde o dia que morreu, incorporou na família. Tem fortalecido a gente em todos os sentidos, nunca fui forte desse jeito. Ele era um menino tão bom que não podia ser contaminado com as coisas do mundo e acho que por isso que Deus o levou”, relatou o pai do jovem em entrevista ao Cidade Alerta Piauí, da TV Antena 10.
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