(Flash de Ana Paula Barreira - TV Antena 10)
O corpo encontrado carbonizado no Assentamento Emiliano Batata, próximo ao Rodoanel, zona rural Sudeste de Teresina, em 30 de abril deste ano, não é do estudante de Direito, Lucas Vinícius. O jovem segue desaparecido há mais de 50 dias. Ele foi visto pela última vez com vida pela namorada em 24 de abril.
Inicialmente havia a suspeita de que o corpo poderia ser de Lucas, tendo em vista que a mãe do jovem, Ana Lúcia, chegou a relatar de que teria reconhecido uma cueca e que este corpo teria características parecidas.
Em entrevista ao Balanço Geral Piauí, na TV Antena 10, Antônio Nunes, diretor do Instituto de Medicina Legal (IML) relatou que foram realizados dois exames no corpo carbonizado, no entanto, ambos deram negativo com o DNA de Lucas Vinícius.
"O que podemos garantir é que o corpo carbonizado não é do Lucas Vinícius. Foram realizados dois exames, inclusive para avaliar se poderia ser dele ou de um outro rapaz desaparecido. Essa demora foi porque os exames têm fases, não é tão fácil assim. Tem todo um processo de limpeza, comparações de DNA e etc. Agora queremos saber de quem é este corpo", contou.
Após a divulgação do laudo, o IML comunicará à Polícia Civil de que o corpo não é do estudante. Havia ainda a suspeita de que os restos mortais poderiam ser do adolescente Fernando Ribeiro Silva Filho, 13 anos. No entanto, a ossada do jovem foi encontrada em 24 de maio no Loteamento Claudio Pacheco, no bairro Vale do Gavião, zona Leste de Teresina.
O desaparecimento do jovem já dura mais de 50 dias. Para não atrapalhar as investigações, a Polícia Civil não divulga detalhes da investigação.
Pais de Lucas Vinícius estendem faixa e afirmam: "Jamais ele se jogaria daquela ponte"
Com mais de um mês do desaparecimento de Lucas Vinícius Monteiro de Oliveira, os pais, Ana Lúcia e Antônio Moisés, estenderam uma faixa na Ponte Juscelino Kubitschek pedindo por justiça no último dia 2 de junho. Em entrevista ao A10+, os pais falaram sobre o sentimento de impunidade pelo corpo do filho ainda não ter sido encontrado.
Ana Lúcia e Antônio Moisés residem em São Paulo e voltaram para Teresina em busca de informações sobre o paradeiro do filho. Às cinco da manhã desta quinta-feira (02) o casal colocou uma faixa na ponte. Ana Lúcia relatou o sentimento em quase um mês de ausência do filho.
“Meu coração está muito apertado. A gente não consegue voltar a nossa vida normal mais. Enquanto não resolver essa situação a gente vai ficar vindo sempre aqui. Está sendo bem difícil para gente”, disse.
Relembre o caso
Conforme depoimento da namorada de Lucas, Gabriela Vasconcelos, na madrugada do dia 24 de abril, ao chegar na ponte JK, Avenida Frei Serafim, o rapaz teria tentado saltar do carro.
Gabriela, que dirigia, parou o veículo para que ele não pulasse. Em seguida, conforme depoimento da jovem, o estudante saiu do carro, caminhou até a beirada da ponte e se jogou no rio. A mãe de Lucas segue desacreditando dessa versão e afirmou que o corpo do filho não está no rio.
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