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Os ataques nas escolas, que vêm amedrontando pais, alunos e professores, têm se tornado uma grande preocupação para o Governo Federal e, sobretudo, para o ministro da Educação, Camilo Santana.
A questão é que essas ameaças têm intensificado os debates sobre a segurança nas escolas no Congresso Nacional e a expectativa é de que, nos próximos meses, Câmara e Senado tirem do papel nove projetos que estão aguardando análise nas duas casas.
Entre os parlamentares que têm se posicionado sobre os casos está o senador Marcelo Castro, que já foi presidente da Comissão de Educação do Senado. Ele ressaltou a importância do trabalho de prevenção à violência nas instituições educacionais e a punição a esse tipo de crime. “É preciso uma prudência muito grande, uma ação de inteligência e muita precaução com esse momento que estamos vivendo. Temos o aspecto psicológico, que influencia, sobretudo os jovens e que resultam em casos como os que estamos presenciando e que precisam de atenção das autoridades”, disse.
Em menos de um mês, quatro ataques aconteceram no Brasil:
- O primeiro aconteceu no Rio de Janeiro, quando um adolescente de 15 anos tentou ferir colegas, mas foi detido antes de efetuar o atentando, em março;
- O segundo aconteceu em São Paulo, quando outro adolescente de 13 feriu alunos e matou uma professora, já no final de março;
- O terceiro, quando um homem de 25 anos invadiu uma creche, em Blumenau, matou 4 crianças e feriu mais quatro, no início de Abril;
- O quarto, que aconteceu na manhã desta terça-feira (11), em Santa Tereza, em Goiás, quando um outro adolescente de 13 anos, invadiu a escola em que estudava e feriu quatro colegas.
O Ministro da Justiça, Flavio Dino, está preparando uma portaria que vai obrigar a retirada de conteúdos que possam estimular ataques às escolas das redes sociais. Além disso, o Governo Federal montou um grupo interministerial composto por representantes dos ministérios da Justiça, da Educação, dos Direitos Humanos e da Secretaria Geral da Presidência da República para discutir ações de proteção às escolas públicas e privadas e debater projetos que podem ser votados no Congresso Nacional.
Fonte: Portal A10+