Justiça concede liberdade aos pais do bebê Wesley, morto em ritual - Justiça
DECISÃO

Justiça concede liberdade aos pais do bebê Wesley, morto em ritual

Defesa aguarda a confirmação da realização do exame psicológico dos pais


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O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) concedeu liberdade a Welson Carvalho e Angela Valeria Ferreira, pais do bebê Wesley Carvalho Ferreira, morto em dezembro do ano passado após ser utilizado em um ritual. No início da semana, os avós paternos da criança, que também são apontados como autores do assassinato, receberam a liberdade. 

  

Justiça concede liberdade aos pais do bebê Wesley, morto em ritual
reprodução

   

''No mesmo pedido do exame eu pedi a liberdade tendo em vista que já tinha ocorrido a audiência, eles são réus primários e não atrapalhariam a investigação'', relata o advogado da defesa, Smailly Carvalho ao A10+. 

A defesa agora aguarda a resposta da solicitação para realização do exame de insanidade mental dos pais do bebê Wesley. Ao todo, sete pessoas foram indiciadas pela morte da criança. Ainda será definido se o grupo vai a júri popular. 

Entenda o caso

Em dezembro de 2021, o bebê Wesley Carvalho de Ferreira de 1 ano e 10 meses desapareceu e a mãe da criança alegou que o bebê foi tomado dos braços dela, na praça da Bandeira, Centro de Teresina. Dois meses depois a família relatou o sumiço da criança e a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) começou a investigar o caso. 

Vizinhos e familiares prestaram depoimentos e ainda em fevereiro, a mãe, o pai e os avós de Wesley foram presos como principais suspeitos do crime. No final de março, foram apreendidos quatro adolescentes e preso outros três adultos.

Em maio deste ano, a Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou sete pessoas por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, no caso do desaparecimento do bebê Weslley Carvalho, de 1ano e 10 meses. Mãe, pai e cinco familiares foram indiciados.

Em entrevista ao A10+, a conselheira tutelar Socorro Arrais relatou que toda família participou de um jejum por 14 dias, inclusive a criança. 

Depois disso, segundo Ângela Valéria, mãe da criança, o bebê foi entregue ao pai que teria queimado o corpo em uma caeira para esconder o crime. Como o fato ocorreu em dezembro de 2021, e a polícia só teve conhecimento do caso em fevereiro deste ano, os peritos tiveram dificuldades para localizar os restos mortais da criança.

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Fonte: Portal A10+


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