Avós paternos do bebê Wesley, morto em ritual, são postos em liberdade; defesa alega falta de provas - Polícia
CRIME

Avós paternos do bebê Wesley, morto em ritual, são postos em liberdade; defesa alega falta de provas

A defesa afirma que também será pedida a soltura dos pais da criança


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Os avós paternos do bebê Wesley Carvalho Ferreira foram soltos após audiência realizada nesta segunda-feira (24). Ambos são acusados de envolvimento na morte da crianças durante um ritual em dezembro do ano passado. Segundo o advogado da família, Smailly Carvalho, os dois já estão em casa. 

  

Polícia conclui inquérito e indicia sete por homicídio e ocultação de cadáver do bebê Wesley
Reprodução Redes Sociais

   

''A defesa alega negativa da materialidade e ausência de indícios de autoria do crime. Bem como a falta de provas'', alega o advogado de defesa ao A10+. A defesa também pediu a soltura dos pais e acredita que eles serão postos em liberdade. Será solicitado também o incidente de insanidade mental dos pais do bebê Wesley.

Em dezembro de 2021, o bebê Wesley Carvalho de Ferreira de 1 ano e 10 meses desapareceu e a mãe da criança alegou que o bebê foi tomado dos braços dela, na praça da Bandeira, Centro de Teresina. Dois meses depois a família relatou o sumiço da criança e a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) começou a investigar o caso. 

Vizinhos e familiares prestaram depoimentos e ainda em fevereiro, a mãe, o pai e os avós de Wesley foram presos como principais suspeitos do crime. No final de março, foram apreendidos quatro adolescentes e preso outros três adultos.

Em maio deste ano, a Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou sete pessoas por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, no caso do desaparecimento do bebê Weslley Carvalho, de 1ano e 10 meses. Mãe, pai e cinco familiares foram indiciados.

Em entrevista ao A10+, a conselheira tutelar Socorro Arrais relatou que toda família participou de um jejum por 14 dias, inclusive a criança. 

Depois disso, segundo Ângela Valéria, mãe da criança, o bebê foi entregue ao pai que teria queimado o corpo em uma caeira para esconder o crime. Como o fato ocorreu em dezembro de 2021, e a polícia só teve conhecimento do caso em fevereiro deste ano, os peritos tiveram dificuldades para localizar os restos mortais da criança.

  

Mãe da criança relatou à TV Antena 10 que tinha medo de denunciar o caso
Reprodução

   

De acordo com a conselheira é visível que Ângela precisa de tratamento psicológico. “Ela tem um déficit, agora cabe aos órgãos que estão com ela fazer um encaminhamento psiquiátrico. A família dela deu um celular pra que ela se comunicasse com eles, e a família do pai jogou esse celular no fogo também, por que não era pra ter contato com ninguém", disse.

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Fonte: Portal A10+


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