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Ivana Azevedo Alves, conhecida nas redes sociais como Ana Azevedo, deixou o presídio e passará a cumprir prisão domiciliar, de acordo com informações repassadas por sua defesa ao A10+. "A Justiça atendeu ao pedido da defesa e concedeu prisão domiciliar à Ivana, que já está reunida com sua família", disse.
Azevedo foi presa durante a Operação DRACO 210: Faixa Rosa, realizada em 30 de abril na Invasão Dagmar Mazza, localizada na zona Sul de Teresina. Ela permaneceu encarcerada por mais de 60 dias. Em entrevista ao A10+, a defesa informou que Azevedo está sendo monitorada eletronicamente e deverá seguir as medidas cautelares impostas pela Justiça.
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Ana Azevedo e o namorado Victor Rangel Lopes da Silva, que também teve prisão domiciliar concedida pela justiça, foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Piauí pelos crimes de posse irregular de arma de fogo e receptação.
Na prisão, os agentes do DRACO e da 4ª Delegacia Seccional cumpriram mandado de busca e apreensão contra Ivana Azevedo, suspeita de envolvimento com organização criminosa. No local, onde ela residia com o namorado Victor, apontado como um faccionado do Bonde dos 40, foram encontrados um revólver calibre .32 municiado, dois celulares e uma motocicleta.
As investigações também apontam que a blogueira ostentava armas de fogo em suas redes sociais, o que reforçou o entendimento do Ministério Público quanto à posse compartilhada do armamento encontrado. Diante das informações, os dois foram indiciados formalmente por posse irregular de arma de fogo de uso permitido (art. 12 da Lei 10.826/2003) e receptação (art. 180 do Código Penal).
Recentemente, a Polícia Civil do Estado do Piauí, através do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), concluiu as investigações da “Operação Faixa Rosa”, deflagrada em 30 de abril deste ano, em Teresina, com o objetivo de desarticular um núcleo criminoso composto majoritariamente por influenciadoras digitais.
Divulgação/SSP
As investigadas utilizavam suas redes sociais para promover e exaltar organizações criminosas, além de fazerem apologia ao tráfico de drogas, a violência armada e a criminalidade de forma sistemática. A ação policial teve início com o cumprimento de mandados de prisão temporária e busca e apreensão. Após novas diligências e análises técnicas, as prisões temporárias foram convertidas em preventivas por decisão judicial da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina.
Ao final do inquérito, 19 pessoas foram indiciadas pelos crimes de organização criminosa e apologia ao crime. Destas, 18 seguem presas preventivamente e uma permanece foragida.
A Justiça autorizou a divulgação do material probatório da investigação, que inclui áudios, vídeos, prints de mensagens e documentos internos. O conteúdo revela o uso de redes sociais como ferramenta para exibição de armas, ostentação de drogas, incitação à violência e organização de ataques contra rivais.
Fonte: Portal A10+