Funcionários do Vasto e Coco Bambu entram em férias coletivas; 67 foram desligados temporariamente - Geral
EM TERESINA

Funcionários do Vasto e Coco Bambu entram em férias coletivas; 67 foram desligados temporariamente

Segundo sindicato, trabalhadores efetivos entrarão de férias ou serão remanejados


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As medidas a cerca dos trabalhadores e colaboradores dos restaurantes Vasto e Coco Bambu já estão sendo tomadas. Deste ontem (22) reuniões estão sendo realizadas entre as partes. O Sindicato da Hotelaria e Gastronomia do Piauí (Sintshogastro) informou ao A10+ que o grupo tem 286 trabalhadores e 67 funcionários que estavam em período de experiência serão desligados temporariamente.

Se acordo com o presidente do Sintshogastro, Fernando Dias, a empresa entrou em contato apenas horas depois do ocorrido e está tomando medidas para que nenhum funcionário seja prejudicado.

  

Local ficou completamente destruído após acidente 

   

Fernando Dias explicou que  67 funcionários que estavam em período de experiência serão desligados, mas que serão chamados novamente quando os restaurantes voltarem ao funcionamento normal.

“A empresa tem 286 trabalhadores e dentro desses 67 estavam com contrato de experiência e por conta desse contrato serão desligados da empresa, mas com uma garantia de retorno aos seus postos assim que a empresa voltar a funcionar em sua normalidade. São trabalhadores que passaram por qualificação, foi um custo alto para empresa a empresa quer contar com eles em um futuro próximo”, explicou ao A10+.

  

Fernando Dias, presidente do Sintshogastro TV Antena 10

   

O presidente do sindicato ainda contou ao A10+ que os funcionários efetivados entrarão em período de férias coletivas ou serão remanejados para outros restaurantes do grupo em outros estados.

  

Forte explosão destrói Vasto Restaurante na zona Leste de Teresina (Foto: Jade Araújo / A10+)
 

  

“Sobre os trabalhadores já efetivados, inicialmente estão sendo lotados em duas pastas. Uma delas é de férias coletivas para todos. A segunda é que o grupo Coco Bambu é nacional e surgiram 120 vagas. Há uma grande parte de trabalhadores que estão disponíveis para viajar para outro estado com as despesas todas pagas pela empresa, como hospedagem, salários e alimentação. Eles vão migrar para outros estados até que em Teresina volte a normalidade. Essa não é uma obrigação, é para o trabalhador que queira ir”, disse.

Fernando Dias contou que a reunião desta quinta-feira (22) contou com a presença de um representante do Tribunal Regional do Trabalho e que outras duas reuniões aconteceram nesta sexta-feira (23).

Entenda

O local onde funcionava o Vasto Restaurante explodiu na manhã desta quarta-feira (21). O local ficou completamente destruído e uma pessoa ficou ferida. A suspeita é que um vazamento de gás tenha causado o acidente, mas o ocorrido ainda vai ser investigado. O Vasto pertence ao grupo Coco Bambu, que fica localizado ao lado e também foi atingido pela explosão.

Empresária fala pela 1ª vez sobre explosão que destruiu Vasto Restaurante

A empresária Andressa Leão falou pela 1ª vez sobre a explosão do seu estabelecimento, Vasto Restaurante, na manhã de quarta-feira (21) na zona Leste de Teresina. Em uma sequência de stories, a proprietária agradeceu as mensagens de carinho que ela e o marido [também dono], Rafael Freitas, estão recebendo desde o dia do ocorrido.

O restaurante que faz parte do grupo Coco Bambu foi inaugurado no dia 28 de novembro. A suspeita é que um vazamento de gás teria provocado a explosão que destruiu todo o estabelecimento na manhã de quarta (21) na capital. O fato foi noticiado em todo o país. 

  

Empresária fala pela 1ª vez sobre explosão que destruiu Vasto Restaurante, em Teresina
Reprodução

   

Em vídeos, Andressa citou que ela e o marido estavam na “melhor fase”, mas que tiveram “a maior queda”. Ela agradeceu as mensagens de carinho, relembrou a história do projeto, do Coco Bambu Teresina que completou 13 anos de funcionamento e das conquistas alcançadas até aqui. No dia da explosão, duas pessoas estavam no local, sendo que apenas um vigilante de 35 anos sofreu ferimentos mais graves [teve 50% do corpo queimado] e encontra-se atualmente internado no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).  

“Na nossa melhor fase tivemos a maior queda.  É uma dor sofrida por muitos, eu sei disso. Quero agradecer a todo acolhimento que temos recebido e equipes que foram essenciais nessa tragédia que ocorreu. Apesar de não ter saído ainda o laudo, justificando todo o ocorrido, a gente sabe que fomos agraciados de certa forma porque não houve danos maiores [mortes] e isso nos conforta, mas não diminui a nossa dor, do que estamos vivendo e o que passou”, disse a empresária.  

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Fonte: Portal A10+


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