Sem resposta da polícia, a família do estudante Lucas Vinícius faz vaquinha virtual para arrecadar dinheiro para custear despesas com advogado e investigação particular. O desaparecimento do estudante completa quatro meses na próxima quarta-feira (24), e o caso segue em investigação pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
Lucas desapareceu no dia 24 de abril após sair de uma festa onde estava com sua namorada, Gabriela Vasconcelos. Em depoimento à polícia a jovem relatou que Lucas estava embriagado e teria se jogado no rio Poti. O Corpo de Bombeiros fez buscas no rio, mas seu corpo nunca foi encontrado.
Os pais de Lucas que residem em São Paulo, vieram no dia seguinte para Teresina para obter mais informações sobre o desaparecimento do jovem, e passaram a desconfiar do comportamento e das versões que Gabriela dava sobre o ocorrido, principalmente após a jovem realizar uma transferência no valor de R$ 3,5 mil da conta do estudante, horas após o seu desaparecimento.
Em nota enviada ao A10+, a defesa de Gabriela Vasconcelos pontuou ainda que o fato está sob investigação policial, não havendo, até o momento, qualquer prova de materialidade de crime ou suspeito indiciado.
Sem acreditar na informação de que Lucas possuía ansiedade e teria se jogado no rio, os pais do jovem passaram a acompanhar a investigação e agora pedem ajuda financeira.
“Estamos gastando muito com despesas pra descobrir o que realmente houve com nosso filho, Não desejo pra nenhuma mãe passar isso que estou passando. Como mãe o que sonho é elucidar esse caso e quem for responsável ser punido, peço apenas justiça, somos meros trabalhadores, não somos ricos como a mídia diz, sou técnica de enfermagem, agradeço de coração quem puder ajudar”, afirmou Ana Lúcia, mãe de Lucas Vinícius.
Pais pedem novo exame em corpo carbonizado e perícia em celulares; entenda
Antônio Moisés e Ana Lúcia, pais de Lucas Vinícius, pediram em vídeo enviado ao A10+, um novo exame no corpo carbonizado que foi encontrado no Assentamento Emiliano Batata, próximo ao Rodoanel, zona rural Sudeste de Teresina, em 30 de abril deste ano. Um exame do IML apontou que os restos mortais não são do estudante de Direito.
"Nós não estamos confiantes no resultado que deu. Eu quero pedir que seja feita a contraprova pelo Ministério Público, nós queremos fazer o DNA, que o nosso perito colete material e seja feito o DNA aqui em São Paulo. Foi passado pra gente que o corpo carbonizado foi extraído todos os dentes, então quem fez essa malvadeza com esse corpo foi pra dificultar mesmo a investigação", disse Ana Lúcia.
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