Menor que matou empresário Nicolau Terceiro é condenado a 3 anos de internação - Justiça
DECISÃO

Menor que matou empresário Nicolau Terceiro é condenado a 3 anos de internação

Ele confessou em detalhes como foi a execução do crime que aconteceu em Timon


📲 Siga o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter.

O menor de 16 anos, de iniciais K.V.R, que assassinou o empresário Nicolau Jorge Elias Waquim Terceiro, foi condenado a medida socioeducativa de internação pelo prazo de 3 anos. Diante do Juiz da Infância e Juventude de Timon, Simeão Pereira e Silva, ele confessou em detalhes como foi a execução do crime, no dia 18 de novembro do ano passado.

Acompanhado de um comparsa maior de idade, já identificado e que segue foragido, eles entraram na residência da vítima e a executaram com pelo menos 8 tiros pelas costas. Os criminosos aguardaram o empresário ir à cozinha da casa, por volta de meia-noite, e atiraram por uma janela basculante. 

Menor que matou empresário Nicolau Terceiro é condenado a 3 anos de internação
Reprodução

   

No depoimento, o menor relatou que foi procurado para cometer o crime e em troca ganharia a arma utilizada, um revólver calibre 38, que foi apreendido pela Polícia. No momento do homicídio, os pais da vítima que são idosos e duas irmãs estavam presentes e se assustaram com o barulho dos tiros.

O inquérito policial também apurou que o intermediador do assassinato foi Tiago da Costa Oliveira, conhecido como Thiaguinho, que está preso desde o fim do ano passado. Ele teria sido procurado por empresários que tinham desentendimentos com a vítima em virtude da atividade de mineração que desenvolviam em Timon-MA. Um dos mandantes apontados pela Polícia, até agora, é o ex-sócio da vítima, Alberto Ribeiro Soares Filho, de 49 anos, preso no último dia 27 de janeiro.

O ato infracional praticado pelo menor é análogo ao crime de homicídio qualificado, que no Código Penal tem pena prevista de 12 a 30 anos de reclusão. Mas pelo ECA-Estatuto da Criança e do Adolescente, a condenação foi pelo prazo de 3 anos, com reavaliação a cada 6 meses.

O Ministério Público do Maranhão, por meio do GAECO, também está acompanhando o caso. O inquérito policial, embora em curso avançado, ainda não foi concluído, mas a Polícia Civil afirmou que chegará a todos os envolvidos.

Matérias relacionadas

Fonte: Portal A10+


Dê sua opinião:

Fique conectado